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Senador Canedo,27/07/2024

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Enfermeira é indiciada por deformar pacientes em Goiás, revela polícia

Fala Canedo
Enfermeira é indiciada por deformar pacientes em Goiás, revela polícia Reprodução
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Uma enfermeira foi indiciada por diversos crimes após realizar procedimentos estéticos em 9 pacientes e deformá-los. De acordo com a polícia civil, Marcilane da Silva Espíndola irá responder pelos crimes de: lesão corporal leve; lesão corporal grave (incapacidade para as atividades habituais); lesão corporal gravíssima (deformidade permanente); injúria; estelionato e exercício ilegal da medicina.

Em conversa com o G1, o advogado da suspeita explicou que está aguardando a notificação sobre o indiciamento e a denúncia do caso para poder preparar a defesa.

Ainda segundo a reportagem, a enfermeira realizou procedimentos como harmonização facial, botox, up glúteos e outros na cidade de Aparecida de Goiânia, onde quase todos os pacientes foram atendidos. Em Aparecida, inclusive, a enfermeira começou a fazer os seus primeiros procedimentos.

Após isso, ela chegou a alugar uma casa em Goiânia e deu sequência a outros atendimentos. Em todos os casos, as vítimas alegaram que não receberam nenhum tipo de assistência, mesmo tendo procurado Marcilane após as supostas complicações. Em uma das mensagens, a enfermeira diz: "Não sou eu, é o seu organismo. O que tinha pra ser feito, já foi feito".

O caso começou a ser investigado ainda no mês de julho de 2023 logo após três pacientes terem denunciado que ficaram com os rostos deformados.

Logo após isso, a Polícia Civil fez uma operação para investigar o caso e diversos mandados foram cumpridos na clínica de estética de Marcilane. De acordo com a polícia, novo inquéritos foram produzidos com depoimentos de testemunhas, perícias e termos de declaração.

Apesar de ser enfermeira, Marcilane afirmar ser pós-graduada em dermatologia estética nas redes sociais e, assim, anunciava estar apta para realizar diversos procedimentos estéticos. Porém, em depoimento à polícia ela admitiu que nunca concluiu o curso.

O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO), em contato com o G1, havia instaurado um processo Ético Disciplinar para apurar a conduta da profissional.

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